quarta-feira, 24 de julho de 2013

ESCOLA DO CRIME



Os jovens não se tornam bandidos porque não há escolas ou porque as escolas possuem um ensino de péssima qualidade. Há escolas em abundância, as salas de aula estão lotadas, e o governo distribui apostilas e livros para educar nossos jovens. O problema é exatamente a qualidade REVOLUCIONÁRIA do ensino público. Nossa juventude vem sendo doutrinada há décadas pelo sócioconstrutivismo e pela conversa fiada de Paulo Freire para a REVOLTA POPULAR.

Não há um único livro de Ciências Humanas que não faça apologia dos Direitos Humanos, entendidos sempre como um espaço de luta onde a militância age livremente para aliviar para os bandidos. Não há uma única apostila em que se possa encontrar uma condenação moral da criminalidade.

Não há um único livro de Língua Portuguesa que, em vez de ensinar gramática normativa para os alunos, não faça exatamente o contrário: nossos linguistas, todos incultos e semiletrados, pregam que saber usar corretamente o idioma português é um ato de participação da classe dominante, da elite burguesa. Daí que todos nós somos obrigados a falar aquela língua porca dos militantes, que recitam versos de Rap como se as palavras de Mano Brown fossem mais verdadeiras que a Bíblia. Ou como se Sergio Vaz fosse o verdadeiro Messias.

É a escola pública que está produzindo uma juventude revoltada, violenta e propensa à delinquência, porque na escola pública todos aprendemos que não há autoridade, que não há lei, que os mais fortes mandam e os mais fracos obedecem. Algum delinquente pode ser suspenso ou expulso? Alguém vai para a Fundação Casa por cometer crimes? É o mundo dos mais fortes. E os mais fortes, todos sabemos, não são os bullers, são os bandidos que infestam as ruas da cidade e que, todo mundo sabe, também entram nas escolas.

A militância que entra nas escolas para falar de cidadania e cultura só está na rede pública para fazer conscientização de classe, para fazer propaganda socialista e para identificar e intimidar os jovens que são conservadores ou crentes, para poder fichá-los e, no devido momento, queimar o filme deles na comunidade. E isto acontece debaixo dos olhos de um governo neoliberal, que não está nem aí para o que a militância faz ou deixa de fazer na periferia.

A escola pública foi dominada por um movimento de subversão de todos os valores éticos e políticos: ninguém pode ser contra as causas sociais da moda nem contra as ações afirmativas do governo, nenhum jovem pode desenvolver uma autoconsciência do que ele faz e nem tomar consciência do mal que os outros fazem à sociedade. Os subversivos exigem que os jovens com pensamento conservador sejam amordaçados e vivam no silêncio. Os subversivos são contra a juventude evangélica, eles são contra a juventude trabalhadora que discorda da revolução socialista.

Capitão do mato são vocês que trabalham para bancos cheios de dinheiro e que ordenam que vocês persigam todos os jovens que não aderiram ao comunismo. Mas aguardem, cambada de militantes canalhas: nossa reação será na área cultural, e quando viermos à tona vocês serão humilhados, pois mostraremos a farsa que vocês são.

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