terça-feira, 30 de outubro de 2012

ALLYNE

Lábios Enfurecidos pelas Vibrações rugiam em meu Pescoço
          eu estive um inseguro Fora da Lei no antro dessas Coxas, & não pude
                                        oferecer Pétalas às Nuvens para umedecer teu Sexo
esta Atração com data para o Infinito senta-se ao lado do Conhaque 
nós não seríamos mais felizes se a Patrulha dos Bons Costumes fosse extinta
na hora do Encontro eu abençoo os Cometas explodindo na Cítara desses Olhos
não terei Medo, não terei Horror, não serei Fofoca, Chacota, Mesquinharia, Sociedade
eu apagarei sim o Relâmpago da Morte na Enxurrada dos teus Cabelos Despenteados

2 comentários:

  1. Ezequiel, a algum tempo tenho visto seus comentários, não sei quem cultivou esse ódio todo em sua pessoa.
    uma coisa é clara, criticas existem e agente aceita, agora chamar de lixo, criticar minha postura na ong, o que você fez pelo próximo além de escrever? o que de fato sua vida faz sentido para alguém? além de citar outros autores?
    Não tenho culpa se você foi num sarau e não foi bem recebido, não sou dono de sarau, tenho uma caminhada que começou em 1997 na época que periferia nem sabia o que era literatura, fiz minha história faço ainda todos os dias, quer criticar os textos, os livros eu aceito, só não mexa no meu pessoal, um cara como você, tinha que chegar para somar, não para destruir, no campo das idéias a hora que quiser trocar uma idéia estamos ai, agora se baixar o tom como anda fazendo ai agente vai ter que trocar idéia em breve.
    Respeita quem trabalha, quem num fica só falando de fadas e ninfos, e faz da vida uma prática.
    num sou messias nenhum, vendo roupas para viver, num vivo numa ilusão e pode ter certeza se hoje sou admirado por alguns é que fiz por merecer cada venda de livro e cada abraço.
    Ergui muros que me fizeram mais forte.
    bom acho que já digitei demais contigo, acharia legal se você pegasse o texto sobre os saraus e fosse ler num deles, que tal?
    ai sim vai ser um literario marginal de verdade, que tem peito pra falar na cara. que tal no sarau da cooperifa? me chama que eu vou ver sua coragem arcanjo suburbano.

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    1. Ferréz,

      começo do seu fim. Quando eu li poemas de Cruz e Souza em saraus da periferia, as pessoas olhavam com desprezo e chiavam. Nesses saraus nenhuma crítica é possível. Isso tanto é verdade que você exige de mim coragem para ler um texto contra a militância esquerdista num sarau periférico: ou seja, Ferréz, você sabe que a militância manda nesses saraus. E que eles iriam me agredir fisicamente, como já quase fizeram quando eu li um poema de Roberto Piva que terminava com "esquerdistas de pau pequeno". Porque militantes como você são assim: prisão para os cidadãos independentes, liberdade para os latrocidas.

      Quem disse, Ferréz, que eu sou obrigado a somar com vocês?
      Quem disse que eu preciso ser filantropo para merecer alguma consideração?
      E QUEM DISSE QUE EU TENHO DE ABAIXAR O TOM DE VOZ PARA FALAR COM LIDERZINHO COMUNITÁRIO?
      É Ferréz, a militância criou na sua cabeça a ideia de que vocês são moralmente superiores a qualquer cidadão que não tenha a consciência social ensinada pelas Ongs que vos apoiam.

      EU NÃO QUERO CHEGAR PARA SOMAR!
      EU NÃO VOU ABAIXAR MEU TOM DE VOZ!
      TUA CONSCIÊNCIA SOCIAL É CONTRA MINHA CONSCIÊNCIA MITOLÓGICA!!
      EU NÃO QUERO FAZER SENTIDO PARA NINGUÉM, FERRÉZ, PORQUE QUEM QUER FAZER SENTIDO PARA OS OUTROS ESCREVE ROMANCE POR ENCOMENDA!!

      Você é tão corajoso, Ferréz, que você só fala o que os outros querem escutar: Cidadania, Consciência, Transformação social...o vocabulário da moda, que agrada na universidade, nas empresas, nas Ongs e nos saraus.

      Já digitei demais. Preciso voltar para minha NINFA, a qual está dizendo:"Larga esse negócio de política & vem aqui. Daqui a pouco tenho que ir trabalhar."

      Viu, Ferréz? Ela vai trabalhar no feriado. Metrô e ônibus, na ida e na volta. E você?

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