sábado, 3 de agosto de 2013

Contra a incultura dos panfletários pela cultura nacional



Uma mãe pobre, que tem os filhos na escola pública, reclamou da falta de cultura dos professores, da falta de vontade da administração da escola & dos santos milagreiros que aparecem ali só para aparecerem como santos milagreiros, que vão levar cultura para os jovens se tornarem bons cidadãos. O que é que esses militantes de esquerda, todos eles ligados a partidos políticos comunistas & atrelados ao trenzinho de alguma ONG de Direitos Humanos fazem com os jovens? Leem poesia. Que poesia? A poesia militante, engajada politicamente, panfletária do comunismo que matou mais de cem milhões de pessoas ao redor do mundo. Essa é a cidadania que o governo está levando para a periferia: a porcaria da consciência social elaborada pela esquerda para seduzir os jovens dos subúrbios.

Nossos jovens deveriam se rebelar contra esses militantes comunistas que param o dia de aula para fazer sarau, sabiam? Eu criei um método para fazer esses panfletários de Marighella & Castro se borrarem de vergonha:

1-) Ordenem que os poetas, escritores & ativistas contem a história da literatura brasileira, desde pelo menos o séc. XVII, descrevendo o estilo, os valores sociais, religiosos, o contexto histórico, mas sem efetuar um único julgamento comunista. Será impossível, por dois motivos: a-) militante comunista não conhece sequer a própria linguagem da esquerda, b-) por conseguinte, não sabe nem o que foi a literatura brasileira.

2-) Ordenem que os ativistas culturais deem sugestões de leitura de livros que podem ser importantes para o vestibular ou para conhecer o percurso da literatura & da poesia no Brasil, sobretudo desde a Independência. Será impossível que eles realizam essas tarefas, porque são contra o vestibular & nem sabem quando foi declarada a independência de nossa pátria amada terra brasilis.

3-) Ordenem que eles façam a correção gramatical dos poemas apresentados pelos estudantes. Se os ativistas culturais estão na escola para levar cidadania, então é dever & responsabilidade deles também alfabetizarem os alunos. Se eles se recusarem, isto se deve ao fato de que, apesar de fomentados pelo governo, jamais se preocuparam em se alfabetizar devidamente, porque todo comunista acha que gramática é coisa de burguês.

Vamos lá, meus jovens! Expulsem esses charlatães de suas escolas, pedindo a eles que recitem poemas barrocos em vez de fazerem apologia de Marighella! Vocês verão como isso funciona. É preciso combater a incultura dessa gentalha com a verdadeira cultura nacional.

Abraços

quarta-feira, 24 de julho de 2013

ESCOLA DO CRIME



Os jovens não se tornam bandidos porque não há escolas ou porque as escolas possuem um ensino de péssima qualidade. Há escolas em abundância, as salas de aula estão lotadas, e o governo distribui apostilas e livros para educar nossos jovens. O problema é exatamente a qualidade REVOLUCIONÁRIA do ensino público. Nossa juventude vem sendo doutrinada há décadas pelo sócioconstrutivismo e pela conversa fiada de Paulo Freire para a REVOLTA POPULAR.

Não há um único livro de Ciências Humanas que não faça apologia dos Direitos Humanos, entendidos sempre como um espaço de luta onde a militância age livremente para aliviar para os bandidos. Não há uma única apostila em que se possa encontrar uma condenação moral da criminalidade.

Não há um único livro de Língua Portuguesa que, em vez de ensinar gramática normativa para os alunos, não faça exatamente o contrário: nossos linguistas, todos incultos e semiletrados, pregam que saber usar corretamente o idioma português é um ato de participação da classe dominante, da elite burguesa. Daí que todos nós somos obrigados a falar aquela língua porca dos militantes, que recitam versos de Rap como se as palavras de Mano Brown fossem mais verdadeiras que a Bíblia. Ou como se Sergio Vaz fosse o verdadeiro Messias.

É a escola pública que está produzindo uma juventude revoltada, violenta e propensa à delinquência, porque na escola pública todos aprendemos que não há autoridade, que não há lei, que os mais fortes mandam e os mais fracos obedecem. Algum delinquente pode ser suspenso ou expulso? Alguém vai para a Fundação Casa por cometer crimes? É o mundo dos mais fortes. E os mais fortes, todos sabemos, não são os bullers, são os bandidos que infestam as ruas da cidade e que, todo mundo sabe, também entram nas escolas.

A militância que entra nas escolas para falar de cidadania e cultura só está na rede pública para fazer conscientização de classe, para fazer propaganda socialista e para identificar e intimidar os jovens que são conservadores ou crentes, para poder fichá-los e, no devido momento, queimar o filme deles na comunidade. E isto acontece debaixo dos olhos de um governo neoliberal, que não está nem aí para o que a militância faz ou deixa de fazer na periferia.

A escola pública foi dominada por um movimento de subversão de todos os valores éticos e políticos: ninguém pode ser contra as causas sociais da moda nem contra as ações afirmativas do governo, nenhum jovem pode desenvolver uma autoconsciência do que ele faz e nem tomar consciência do mal que os outros fazem à sociedade. Os subversivos exigem que os jovens com pensamento conservador sejam amordaçados e vivam no silêncio. Os subversivos são contra a juventude evangélica, eles são contra a juventude trabalhadora que discorda da revolução socialista.

Capitão do mato são vocês que trabalham para bancos cheios de dinheiro e que ordenam que vocês persigam todos os jovens que não aderiram ao comunismo. Mas aguardem, cambada de militantes canalhas: nossa reação será na área cultural, e quando viermos à tona vocês serão humilhados, pois mostraremos a farsa que vocês são.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

NÓS É O CARALHO, SERGIO VAZ!


SOMOS NÓS

“Nós” quem, caudilho bolivariano? Esse nós se refere somente a vocês, os militantes da esquerda, que, subsidiados com verbas das mais diferentes instituições públicas e privadas, disseminam os ideais da violenta, brutal e impiedosa revolução comunista, que já matou mais de cem milhões de seres humanos ao redor do globo. Esse “nós” se refere única e exclusivamente a todos vocês que, em nome da instauração da ditadura do proletariado, querem a destruição de todas as instituições, normas e valores que não comungam com o narcotráfico, o latrocínio e o banditismo. Vocês não são “nós”, porque nós, ao contrário de vocês, trabalhamos e estudamos com competência para melhorarmos não apenas a qualidade material de nossas vidas, mas, sobretudo, a qualidade de nosso caráter, que não precisa se subordinar aos comandos do Partido Comunista.

Vocês dizem que não entendem
Que barulho é esse que vem das ruas
Que não sabem que voz é essa
que caminha com pedras nas mãos
em busca de justiça, porque não dizer, vingança.

Como é que o governo do estado de São Paulo se atreve a permitir a presença de um caudilho como Sérgio Vaz no interior de nossas escolas e de nossos presídios? Como é que o nosso governador Geraldo Alckmin ousa ser permissivo a ponto de deixar Sergio Vaz propagando entre nossos jovens e presidiários a noção de que é justa a vingança feita com as próprias mãos? Quanto tempo falta para o PSDB legislar a favor do apedrejamento em praça pública? Com certeza Sergio Vaz não irá apedrejar narcotraficantes e latrocidas, dado o esforço que faz para recitar poemas para esses tipos de criminosos nas prisões. Ademais, são poemas desse teor, que pregam a vingança na base da pedrada como justiça que são lidos para nossos detentos? Se essa é a cultura oferecida em nossos presídios, como esperar que nossos delinquentes se recuperem e resgatem sua sociabilidade? Como esperar que nossos jovens sejam menos violentos, se Sergio Vaz, que ganhou o Prêmio Governador do Estado 2012, recita versos que incitam ao ódio coletivo e ao apedrejamento público?

Dentro do castelo às custas da miséria humana
Alega não entender a fúria que nasce dos sem causas,
dos sem comidas e dos sem casas.
O capitão do mato dispara com seu chicote
A pólvora indigna dos tiranos
Que se escondem por trás da cortina do lacrimogêneo,
O CHICOTE ESTRALA, MAS ESSE POVO NÃO SE CALA.

Capitão do mato é um nome bastante pejorativo, e a militância comunista emprega-o para designar o cidadão pobre e negro que trabalha para a Polícia. Na verdade, a militância usa esse nome para desqualificar qualquer cidadão que não concorde com a revolução comunista. Quem são os tiranos defendidos pelo capitão do mato, escondidos atrás da cortina de gás lacrimogênio? Não são todos aqueles que não concordam com a violência e a imoralidade da ação revolucionária? Não somos nós, que não engrossamos as fileiras da militância, porque preferimos trabalhar honestamente para melhorarmos nossa condição de vida, não só por fora, mas por dentro de nossas almas, harmonizando nossos impulsos sob o domínio da razão e da fé que pregam a paz, e não a vingança pelo apedrejamento? Para Sergio Vaz, o chicote é viver sob uma convivência pacífica com os outros que, ao contrário dele, preferiram levar uma vida de homens entre os homens, e não de caudilhos bolivarianos que adulam o povo para instilar o veneno do ódio. Coisa típica de um tirano.

Quem grita somos nós,
Os sem educação, os sem hospitais e sem segurança.
Somos nós, órfãos de pátria
Os filhos bastardos da nação.

Somos nós, os pretos, os pobres,
Os brancos indignados e os índios
Cansados do cachimbo da paz.

Sergio Vaz afirma explicitamente que está cansado de conviver pacificamente. Novamente, ele tenta nos ludibriar com essa conversa mole de “nós”, quando esse “nós” se refere exclusivamente ao seu bonde de militantes comunistas. Sergio Vaz nunca foi a favor de um ensino de qualidade (ele abomina o ensino da Gramática Normativa e da Literatura Clássica), nunca foi a favor de uma saúde pública de qualidade (quer a vinda do sistema cubano para o Brasil), e jamais quis a melhoria da segurança pública (aliás, ele é o primeiro a pedir a extinção da Polícia Militar). Como é que o governo do estado permite um cidadão fracassado, que é uma nulidade enquanto poeta e pensador, entrar em nossas escolas para disseminar o ódio, a vingança, o apedrejamento, a violência? Isso é ser um educador?

Essa voz que brada que atordoa seu sono
Vem dos calos da mãos, que vão cerrando os punhos
Até que a noite venha
E as canções de ninar vão se tornando hinos
Na boca suja dos revoltados.

Se a desgraça quebra tua vidraça,
Tenham medo sim,
Somos nós, os famintos,
Os que dormem na calçadas frias,
Os escravos dos ônibus negreiros,
Os assalariados esmagados no trem,
Os que na tua opinião,
Não deviam ter nascido.
Os que ardem em chamas no incêndio da favela,
os empregados da indústria da fome
e os que morrem de vergonha na fila da assistência social.

Devemos ter medo de nossas vidraças serem quebradas por militantes como você, Sergio Vaz? Para quem se dizia contra a violência e a favor da paz, Sergio Vaz parece um esquizofrênico moral, que tem a língua dupla, e uma hora prega o pacifismo outra hora prega a revolução brutal e cega.  Jamais vi Sergio Vaz condenar um narcotraficante ou um latrocida publicamente, talvez porque ele não passe de um covarde que tenha compaixão de criminosos hediondos, mas inúmeras foram as vezes em que li textos de Sergio Vaz descendo o sarrafo na Polícia e na classe média. Quantos ônibus Sergio Vaz pega por dia para ir ao trabalho? Quantas pessoas Sergio Vaz salvou em incêndios de favela? Quantas vezes Sergio Vaz se colocou entre a arma de um narcotraficante e a nuca de um jovem a ser executado por dívida de drogas? Devemos ter medo desse covarde que só quebra as vidraças da casa de um trabalhador, mas que se omite silenciosamente cagando de medo na frente das bocas de fumo. É dos narcotraficantes e latrocidas que temos medo, dos bandidos que recebem Sergio Vaz como poeta de sarau nos presídios. Um revoltado sem causa como Sergio Vaz pode ter alguma autoridade para recuperar nossos detentos? O que ele faz lá, senhor governador?

Teu medo faz sentido,
Em tua direção
Vai as mães dos filhos mortos
O pai dos filhos tortos
Te devolverem todos os crimes
Causados pelo descaso da sua consciência,
A mães de todas as chacinas.


Quem marcha em tua direção?

Somos nós,
os brasileiros
Que nunca dormiram
E os que estão acordando agora.

Antes tarde do que nunca.

Os brasileiros de verdade não estão marchando com punhos cerrados ou de pedras nas mãos para apedrejarem as vidraças das casas dos trabalhadores que, conscientes da estratégia revolucionária comunista, sabem que Sergio Vaz não passa de um vigarista, de um cafajeste que marcha contra todas as leis e instituições públicas, mas que se acovarda diante de narcotraficantes e latrocidas, pois jamais condenou publicamente o narcotráfico e o latrocínio que ceifam milhares de vidas todos os anos no Brasil. Quem tem a consciência culpada é Sergio Vaz, que apoia as FARC, a narcoguerrilha que envia para as quadrilhas brasileiras a cocaína que mata jovens negros e pobres. Nós, os verdadeiros brasileiros, dormimos com a consciência tranquila, pois somos trabalhadores e estudantes conscientes de nossos direitos e deveres, e não nos ajoelhamos diante de caudilhos bolivarianos de araque como Sergio Vaz. Vocês, militantes, podem marchar contra a moral judaico-cristã e pregar a violência da revolução, mas o de vocês está guardado. Quem tem peso na consciência são vocês, militantes, que apoiam o regime comunista que já matou mais de cem milhões de pessoas no mundo todo!

Nós estamos bem acordados, não se iludam com nosso semblante sereno, pois é de nossa labuta profissional e de nossa ascese moral que virá a força para combater a revolução cultural de vocês com o levante dos virtuosos. Estamos cansados do veneno do ódio e do rancor que permeiam todas as ações da militância. Estamos cansados do veneno do personalismo de líderes bolivarianos que recebem verbas públicas e privadas, ganhando muito mais do que professores e policiais, e ainda assim têm o atrevimento de se julgarem líderes populares. Chega de sustentarmos essa corja de vagabundos que dissemina o conflito, a violência e a vingança em nossas escolas e presídios. É hora de mostrarmos para o Brasil quem são os militantes que se dizem os representantes das ruas.

terça-feira, 16 de julho de 2013

OS LIBERAIS SÃO A DIREITA DA ESQUERDA



Durante as violentas manifestações lideradas pela militância fomentada com verbas públicas, muitos cidadãos de bem perguntaram onde estavam os intelectuais liberais & os conservadores. Sabem onde eles estavam, meus caros? Uns estavam aguardando para onde o vento iria soprar; os outros ainda estão morrendo de medo, temendo pelo pior.

Os liberais, como sempre, optaram pelo lado vencedor. Assim como aconteceu durante a ditadura militar, os liberais passaram para o lado do governo. Não! Não se enganem se ouvirem da boca de um liberal que ele é contra o regime comunista, pois essa é só uma máscara que os liberais vestem nesses tempos de Revolução Cultural. Os liberais já estão se distinguindo claramente dos verdadeiros conservadores, & não vão perder tempo para aderirem em massa à manada de militantes que infecta nossas universidades, escolas & centros culturais.

Nossos liberais não são homens radicalmente avessos ao comunismo. Ao contrário, a agenda cultural & acadêmica do verdadeiro liberal é ser mais revolucionário que o comunista, é apresentar uma cosmovisão mais feroz & sem valores do que qualquer cosmovisão de esquerda. Os liberais são reconhecidos pelo seu relativismo moral. Porque se a esquerda quer instaurar a República Popular, com seus líderes bolivarianos & sua moral igualitária de rebanho de gado, os liberais querem instaurar um Estado de Direito que privilegie uma economia de mercado regida única & exclusivamente pelo critério do consenso das partes contratantes. Vale tudo. Explico os motivos.

Nossos liberais são homens de classe média que querem transitar pela hierarquia social sem problemas com sua origem mais humilde. Conheci muitos liberais na faculdade, eram todos assim, pessoas que guardavam os maiores valores da civilização judaico-cristã para si mesmas, mas não se preocupavam ao adotar o discurso panfletário da esquerda para conseguirem obter alguma fama & sucesso. Nossos liberais, ao contrário de nossos comunistas, não querem sujar as mãos com a militância, pois querem transitar bem pelos meios capitalistas, mas sabem que o programa cultural da esquerda dificilmente pode ser confrontado sem sacrifícios, então, como também não partilham de nenhum valor moral que não seja agir para vantagem própria, reproduzem os slogans revolucionários por outros meios.

Se nossos comunistas enchem a cabeça de nossos jovens com a panfletagem marxista & gramsciana, nossos liberais não deixam por menos, & com todo o ódio que têm pelas autoridades estatal & religiosa, reproduzem fervorosamente nas salas de aula & nas palestras o discurso anticristão de Nietzsche & a apologia da hostilidade de Freud. Nossos liberais não querem queimar o filme com ninguém: pagam de conservadores na área econômica, citando Mill & Smith, pregando a liberdade de mercado, mas nunca deixam de pagar de rebeldes na área cultural, pregando o fim da metafísica & do cristianismo. Não há ninguém mais esperto que um liberal, porque a ética dos liberais é orientada pelo instinto de sobrevivência do camaleão.

A população brasileira sabe que não tem muitos intelectuais a seu serviço. A população sabe que os ativistas culturais são militantes da esquerda que recebem gordas somas do orçamento público, mas teme o poder & a influência dos líderes comunitários. Afinal, depois que José Júnior assumiu publicamente sua amizade com o líder do Comando Vermelho, quem irá contradizer um líder de ONG? Estamos vivendo tempos apocalípticos, mas precisamos ter fé em nossa ortodoxia.

Os liberais já caíram em desgraça, & estão do lado da Revolução Cultural. Nossos liberais também querem fazer a revolução deles, instaurando um Estado de Direito que convenha à arbitrariedade de indivíduos que querem viver suas vidas desenfreadamente, dilacerando-se a si mesmos & aos outros. Se os liberais veem em Nietzsche & em Freud seus pilares, nossa cristandade corre perigo. Eles também precisam ser enfrentados. Afinal, a única coisa que diferencia um liberal de um comunista é que o primeiro jamais se sacrifica pela causa, porque finge não apoiar nenhuma, enquanto o segundo é capaz de sacrificar sua vida & a dos outros em nome da supressão de tudo que aí está.

Estamos alertas, pois os lobos rodeiam nossas casas.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

CONTRA A MILITÂNCIA QUE ESTÁ DESTRUINDO A PERIFERIA



O mais nojento em todas essa suposta espontaneidade das mobilizações populares é o cinismo & a canalhice dos militantes, que fingem não ter nada a ver com a construção de um regime totalitário no Brasil. Todos, absolutamente todos esses militantes, que podem ser encontrados nas instituições culturais públicas, são pagos com gordas somas do governo, mas são canalhas & cafajestes porque nunca, jamais declaram que recebem mais do que a grande maioria dos trabalhadores assalariados, que eles dizem proteger.

A militância socialista que atua na periferia, meus caros, não quer melhorar a situação da população mais pobre, em hipótese alguma. O que essa militância quer se resume a quatro exigências que de populares não têm absolutamente nada, pois o povo brasileiro é conservador:

1- ABOLICIONISMO PENAL: a militância esquerdista que atenuar & aliviar o máximo possível para os narcotraficantes, os latrocidas & os assaltantes em geral. Eles dizem que querem melhorar a Segurança Pública, mas isso quer dizer só uma coisa no jargão comunista: EXTINGUIR A PM & SOLTAR BANDIDO NA RUA. Ou, no mínimo, a militância quer fazer sarau de poesia engajada nos presídios. É isso aí: bandido mata, trafica & rouba & somos obrigados a pagar o salário de militante que vai recitar versos panfletários. Vão pra merda!

2- PROMOÇÃO AUTOMÁTICA: a militância esquerdista quer todo mundo sendo aprovado de ano, direto mesmo, sem avaliação nenhuma. Perguntem a qualquer militante socialista se o vagabundo apoia repetir aluno que não estudou: pra cambada socialista, a escola tem que aprovar todo mundo, sem prova, sem lição de casa, porque assim nossos jovens só conseguem, no máximo, ler a porcaria da literatura que a militância escreve. Perguntem pra qualquer esquerdista se ele ensinaria Gramática Normativa na escola: a resposta dele será "Nunca! Gramática é opressão burguesa! É preconceito linguístico." O povo quer educação padrão FIFA; a militância esquerdista não.

3- AMAS CUBANOS: a militância comunista vem com essa conversa mole de que quer melhorar a saúde pública, mas na verdade o que eles querem é trazer o modelo cubano de saúde pública para cá. Nesse sistema cubano, o médico é tratado feito lixo (como os professores), porque em Cuba você tem que trabalhar pela porra da glória do socialismo, & não pra receber um bom salário. Pesquisem sobre a qualidade da medicina cubana, é uma porcaria muito pior que a nossa!


4- SOBERANIA DOS MILITANTES: militante socialista não quer saber de Estado Democrático de Direito, o que eles querem é serem eles os líderes demagogos que mobilizam a massa para onde eles quiserem. Imagine que algum cidadão vai desafiar o chefe da ONG! Nunca! Ou será que ninguém aí se lembra do caso do José Júnior, do Afro Reggae, que se disse amigo do narcotraficante do Comando Vermelho? Então, o José Júnior não só é líder comunitário & é chefe dessa ONG, como ele é o queridinho do governo federal. Essa é a soberania que eles querem, a dos militantes de esquerda, que de santinhos não têm nada!


Falei. É isso que essa cambada de canalhas vestida de militância esquerdista quer. Eles querem o caos, a violência, a impunidade, o analfabetismo, a negligência na saúde & a derrubada do Estado de Direito. Perguntem a cada um deles o quanto eles ganham do governo para serem ativistas, & vocês verão porque eles entraram na militância.

Fora com esses caras  das instituições culturais! Não deixem seus filhos entrarem em contato com essa militância! Cuidem da periferia, não permitam que ela seja escrava da militância anticristã, ateia, libertária, comunista, que só quer o pior para nossa juventude!

Fora da periferia, seus canalhas militantes!

domingo, 30 de junho de 2013

OLAVO DE CARVALHO É A ÚNICA VOZ DO POVO NA MÍDIA. O RESTO É CANALHA.

Quem paga?
Olavo de Carvalho
Diário do Comércio, 26 de junho de 2013
          

De uns tempos para cá, as expressões “extrema direita” e “ultradireita” passaram a ser usadas para carimbar com o estigma do nazifascismo qualquer cidadão ou grupo que se oponha ao abortismo, ao casamento gay ou à proibição de opiniões religiosas na vida pública. Opiniões majoritárias, consagradas pelo uso universal e incorporadas de há muito na prática democrática das nações civilizadas, são assim, repentinamente, movidas para as trevas exteriores, para zona do anormal, do inaceitável e do proibido. A elite iluminada se autoconstitui em medida-padrão do normal e do certo, e, como o dr. Simão Bacamarte no “Alienista” de Machado de Assis, condena o povo inteiro como louco, fanático e extremista.
            Essa deformação semântica monstruosa, violência simbólica em estado puro, aparece com notável uniformidade tanto no discurso da esquerda em geral quanto na “grande mídia” da qual essa mesma esquerda, com a hipocrisia de quem sabe que domina os cargos de chefia em quase todas as redações do país, se finge de inimiga e vítima indefesa.
            O objetivo da operação é, de imediato, mergulhar a população cristã na “espiral do silêncio”, destituí-la dos meios verbais de autodefesa e, portanto, debilitar sua identidade ao ponto de dissolvê-la por completo. Já é, portanto, um genocídio cultural indisfarçado, cínico, criminoso no mais alto grau, que prepara a oficialização do anticristianismo militante como prática nacional obrigatória e a realização do sonho de Lênin: “Varrer o cristianismo da face da Terra”.
            Que uma política inspirada na religião cristã possa ter algum parentesco mesmo longínquo com o nazismo ou com o fascismo é uma crença indefensável sob todos os aspectos, quando mais não fosse pela obviedade de que foi precisamente a derrota do nazifascismo que trouxe ao poder, pela primeira vez na história européia, partidos declaradamente cristãos, a Democracia Cristã na Alemanha e na Itália. Mutatis mutandis, foram os conservadores católicos e protestantes que, em toda a Europa, pregaram a resistência a Hitler quando os comunistas e esquerdistas em geral preferiam a acomodação, então favorável aos interesses de Moscou, que partilhava com os nazistas o cadáver da Polônia.
            A liderança comunista explora despudoradamente a ignorância histórica de seus militantes quando os induz a crer que são “deextrema direita” precisamente aquelas opiniões majoritárias que trouxeram a paz, o equilíbrio e a normalidade democrática ao mundo após o pesadelo da II Guerra Mundial, enquanto, nas zonas ocupadas pelo comunismo, as instituições repressivas criadas pelo nazismo eram simplesmente modernizadas e adaptadas às necessidades de uma ditadura mais astuta e mais eficiente.
            Hoje sabe-se, para além de qualquer dúvida razoável, que o nazismo jamais teria crescido às proporções de uma ameaça mundial se não fosse pela ajuda soviética, passada por baixo do pano por anos a fio e camuflada sob um antinazismo de fachada.
            Quando os comunistas tentam associar a imagem de seus inimigos conservadores à lembrança do nazifascismo, não fazem senão repetir o procedimento-padrão, estabelecido desde os tempos de Lênin, que consiste em cometer o crime e apagar as pistas rapidamente, lançando as culpas sobre o primeiro bode expiatório disponível antes que alguém sequer suspeite da verdadeira autoria.
            Nunca houve nem nunca haverá um comunista bem intencionado, pela simples razão de que o comunismo nega, na base, todo princípio moral e o substitui por uma nova “ética” em que não há outro Bem Supremo acima dos interesses da Revolução, nem outra obrigação moral superior à de fazer crescer, por todos os meios, o poder do Partido.
            Todo comunista, sem exceção, é um canalha e um manipulador, pronto a elevar-se ao estatuto de assassino e genocida tão logo, inchado de orgulho, seja convocado a isso pelo clero revolucionário. Ninguém jamais se tornou comunista por amor aos pobres, por idealismo humanitário ou por qualquer outro motivo elevado. Todos entraram nisso movidos pelo desejo de enobrecer-se e beatificar-se pela prática do mal transfigurada em virtude partidária. O comunismo não explora os sentimentos mais altos, e sim o mais baixo de todos, que é o desejo de inverter o senso moral para que cada um se sinta tanto mais santo quanto mais se emporcalhe na mendacidade e no crime.
            Novo e oportuno exemplo dessa inversão vem agora do sr. Tarso Genro, que atribui a “grupos pagos de extrema direita” as depredações ocorridas em várias cidades do Brasil. Esse grotesco arremedo de intelectual e escritor sabe perfeitamente bem que os atos de violência ocorreram sobretudo nos primeiros dias, quando havia praticamente só radicais de esquerda nas ruas – estes sim, pagos pelo sr. George Soros e pelo Foro de São Paulo --, muito antes de que qualquer cristão, conservador ou patriota fosse “melar”, como disseram os esquerdistas, o tão bem planejadinho tumulto destinado a forçar um “upgrade” do processo revolucionário comunista.
            É o bom e velho “acuse-os do que você faz, xingue-os do que você é”, que os comunistas seguem à risca desde há um século. Como sempre, essa inversão prepara aquilo que eles mais gostam de fazer: perseguir os inocentes, enviá-los à cadeia, matá-los e depois ainda culpá-los.
            Homens que se entregam a esse exercício não merecem que nenhum cidadão honesto lhes dirija a palavra, e por isso não é com eles que estou falando. Estou falando ao que ainda resta de consciência moral entre empresários, juízes, promotores de Justiça, advogados, políticos e militares. E o que tenho a lhes dizer é simples e direto: Auditoria no Foro de São Paulo já! Veremos quem são os arruaceiros pagos.
 

terça-feira, 30 de abril de 2013

ELES VENCERAM



Os bandidos venceram.

Os bandidos venceram em todos os lugares.

Os bandidos venceram nas ruas, onde podem assaltar, sequestrar, estuprar & matar impiedosamente.Ninguém irá prendê-los, muito menos matá-los. Nós somos as vidas nuas; os bandidos são as vidas cercadas de proteção. O crime virou santidade.

Os bandidos venceram nos presídios. O padre da Libertação ensinou aos criminosos como se organizarem em partido, & nossos guerrilheiros já haviam ensinado aos narcotraficantes a fazerem guerrilha. Tanto o padre quanto nossos guerrilheiros agiram em nome da Revolução Socialista, & hoje são considerados ícones da Transformação Social.

Os bandidos venceram nas universidades. Intelectuais não só cheiram o pó & fumam a erva que mata nas vielas, como elogiam a criminalidade, nela contemplando a rebelião contra o sistema. Quando querem disfarçar sua paixão pelos bandidos, estudam os Direitos Humanos & justificam a criminalidade: só há bandidos porque há desigualdade social. Ou seja, se o Brasil fosse um país socialista não haveria crime nas ruas, porque os bandidos dariam bons soldados para o regime igualitário.

Pior de tudo, os bandidos venceram na cultura. O Rap, o Funk, o Graffitti, o Teatro, o Cinema, saraus, literatura, poesia & prosa: tudo gira em torno do bandido, de sua santificação, de sua glorificação, de sua legitimação. Bandido é ator social, dizem os vagabundos da militância.

Eu trabalho de sol a sol, para ganhar menos de salário do que a mulher de um filho da puta que está preso & que recebe subsídio do governo. O imposto que é descontado diretamente do meu salário vai pra conta de mulher de bandido. Porque um vagabundo resolveu assaltar & matar eu tenho que trabalhar mais pra sustentar a vadia que escolheu casar com latrocida.

Quando os Direitos Humanos tomarem conta de vez deste país, seremos todos escravos da bandidagem. Por enquanto, com o dinheiro de nossos impostos, não só pagamos a bolsa para as famílias dos presidiários, como financiamos toda a cultura que vê no delinquente o modelo de cidadania. Só que o bandido-cidadão, meu caro, vive às suas custas, roubando você na rua ou na prisão.

Brasil, um país de malandros dentro da cadeia defendidos por malandros nos centros culturais.

Os bandidos venceram.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Em vez de Transformação Social, Cidadania & Marighella, nossos jovens precisam de Sócrates

 

A filosofia e seu inverso

Olavo de Carvalho15 de fevereiro de 2012
 
 
“A história da filosofia é uma coleção
de notas-de-rodapé a Platão e Aristóteles.”
(Arthur O. Lovejoy)



Se há um dado histórico do qual não se pode duvidar, é que a filosofia nasceu na Grécia e adquiriu sua forma clássica, de uma vez por todas, com Platão e Aristóteles (ambos sob a inspiração original de Sócrates). Você pode chegar a ser filósofo ignorando Sartre, Husserl, Nietzsche, até mesmo Hegel, Leibniz ou Sto. Tomás de Aquino. Mas quem não tomou um banho de imersão nos ensinamentos dos dois pais fundadores permanecerá eternamente alheio ao espírito da filosofia.

Ninguém descreveu esse espírito melhor que Eric Voegelin, quando disse que, perdido o antigo senso “cosmológico” de orientação na vida, em que a ordem da existência aparecia como uma imagem do cosmos, a filosofia emergiu como tentativa de encontrar um novo princípio ordenador já não na contemplação do universo físico, mas na interioridade da alma. Na confusão geral do mundo, o filósofo busca ordenar a sua própria alma para tomá-la como medida de aferição da desordem exterior.

Dentre os múltiplos estilos de pensamento que a filosofia universal nos oferece, o estudante sempre acaba, no fim das contas, por se apegar a algum. Formal ou informalmente, torna-se kantiano, hegeliano, marxista, nietzscheano, estruturalista, neo-empirista ou qualquer outra coisa. Mas nenhuma dessas linhas de orientação faz por si o menor sentido, se separada do projeto ordenador originário inaugurado por Platão e Aristóteles. Principalmente porque aquelas várias escolas se definem umas pelas outras dentro dos limites de um debate filosófico “profissional”, com problemas e termos estabelecidos por uma longa tradição acadêmica, ao passo que os clássicos gregos nos dão um senso de orientação muito mais abrangente, um senso de orientação não na rede das discussões universitárias, mas na vida em geral. Descartes, Kant, Husserl ou Wittgenstein nos ensinam “filosofia”, isto é, certos problemas filosóficos e certas maneiras sofisticadas de abordá-los. Mas somente em Platão e Aristóteles você aprende o que é ser um filósofo. Ser um filósofo não é a mesma coisa que dominar apenas um conjunto de técnicas intelectuais que tornem você um membro reconhecível, ou até mesmo respeitável, de uma determinada corporação acadêmica (supondo-se que a universidade as ensine realmente em vez de lhe dar somente um título destinado a encobrir a falta delas). Essas técnicas permitem que você entenda o que os filósofos estão discutindo e até formule seus palpites em linguagem academicamente aceitável, mas ninguém, em seu juízo perfeito, pensaria em aplicá-las à vida real, à vida de todos os dias, fora do âmbito profissional. Ninguém, ao tomar decisões sobre casamento, emprego, educação dos filhos, administração doméstica, ou mais ainda ao lidar com as grandes crises da existência pessoal, vai agir baseado em Hegel ou Wittgenstein. Na verdade, a simples idéia de buscar na filosofia um senso de orientação na vida real soa estranha nos meios universitários hoje em dia. Filosofia, dizem, é atividade intelectual séria, não auto-ajuda. Na hora da encrenca, esquecem a seriedade e vão buscar a ajuda de um psicoterapeuta (ou de um pai-de-santo, como tantos professores da USP). Mas é justamente nos momentos decisivos da vida, nas horas de crise e perplexidade, que Platão e Aristóteles (e, pairando acima deles, o espírito de Sócrates) vêm em nosso socorro, infundindo-nos o senso da ordem interior da alma, que fará de cada um de nós, não um profissional acadêmico, mas um spoudaios, um homem verdadeiramente adulto, humanamente desenvolvido até o extremo limite dos seus poderes cognitivos, capaz de perceber a realidade e tomar decisões desde o centro e o topo da sua consciência, e não desde as paixões de um momento, desde um oportunismo profissional, desde o temor do julgamento dos pares ou desde algum preconceito da moda.

Em força pedagógica, em poder de ordenação da alma, os escritos de Platão e Aristóteles não perdem senão para a Bíblia e as palavras dos Santos Padres e Doutores da Igreja – com uma diferença a favor deles: a Bíblia está escrita em linguagem simbólica, às vezes difícil de interpretar, e os escritos dos Padres e Doutores lotam bibliotecas inteiras, que você não conseguirá ler no prazo de uma vida, mesmo supondo-se que saia inteiro das controvérsias teológicas que atravancam o caminho.

É verdade, também, que muitos estudiosos não enxergam, em Platão e Aristóteles, senão aquilo que encontram também em Descartes, Kant ou Husserl: “questões filosóficas” para alimentar a pesquisa erudita e aquecer o debate acadêmico. Mas fazem isso porque querem, porque amam a filosofia como profissão, não como norma e sentido da vida. Nada os obriga a isso, exceto a decisão, que livremente tomaram, de buscar antes a segurança de uma identidade profissional do que a ordem da vida interior, conciliando sem maiores dramas de consciência o rigor das investigações acadêmicas com a fragmentação, desarmonia e deformidade das suas almas. Que justamente esses tipifiquem aos olhos da multidão a imagem de “filósofos” por excelência, já que a multidão nada sabe da filosofia e julga tudo pela aparência dos papéis sociais, é uma das maiores ironias da sociedade atual. Pois a orientação que adotaram na existência é o inverso exato da vida filosófica tal como a entendiam Sócrates, Platão e Aristóteles. São “filósofos profissionais” precisamente na medida em que ignoram ou desprezam o espírito da filosofia.




O que todo professor de Ciências Humanas deveria ler na escola pública com os alunos - 1

 
 
Fugindo da filosofia

Olavo de Carvalho
Diário do Comércio, 10 de setembro de 2012


Na universidade brasileira – e refiro-me somente às mais prestigiadas --, a lógica e a filologia foram consagradas como os refúgios convencionais da impotência filosófica. Ambas constituem, é claro, domínios autônomos, com seus objetos e métodos respectivos, que às vezes podem ser freqüentados indefinidamente sem nenhum suporte filosófico especial, mas que, como todas as demais ciências, podem suscitar problemas de ordem filosófica para os quais não encontram solução dentro dos seus critérios e terrenos próprios.

Nenhuma das duas é a filosofia, embora ambas prestem a ela os serviços de ciências auxiliares freqüentemente indispensáveis.

A lógica está para a filosofia como a gramática está para a literatura. Idealmente, espera-se que tudo o que um escritor escreve seja compatível com as regras consagradas da gramática, seja por segui-las em sentido estrito, seja por transcendê-las criativamente, seja por transgredi-las em detalhes menores amplamente compensados – ou até justificados -- pelo valor do conjunto. O que não se espera nunca é que um escritor sacrifique a vivacidade direta das suas intuições estéticas às exigências de algum gramático ranheta. Do mesmo modo, espera-se que aquilo que um filósofo diz resista ao teste da consistência lógica, mas não que ele próprio forneça a cabal demonstração lógica de tudo o que disse.

Isso é assim por dois motivos. Primeiro: em filosofia não há cabal demonstração lógica de praticamente nada. Todas as teses filosóficas podem ser recolocadas em questão à medida que se descobrem nelas novas nuances insuspeitadas à primeira vista ou que o desenvolvimento das ciências traz à luz novos aspectos dos seus objetos. Segundo: o trabalho de demonstração lógica exaustiva só é possível em questões filosóficas já longamente elaboradas por uma tradição de interpretações e debates, quando as dificuldades de expressão foram superadas e os conceitos estabilizados. Acontece, por fatalidade, que essa condição quase nunca é cumprida pelas grandes filosofias. O que caracteriza essas filosofias – acima de tudo a de um Platão, a de um Aristóteles – é que desbravam continentes desconhecidos, para os quais não há ainda uma linguagem consagrada nem conceitos descritivos prontos. A busca da perfeita (ou mais perfeita) consistência lógica é antes ocupação de continuadores e epígonos que dos espíritos criadores. Na exploração do desconhecido, uma certa margem de imprecisão e nebulosidade é inevitável. Prova-o acima de qualquer possibilidade de dúvida o fato de que, decorridos dois milênios e picos, ainda se discute o sentido preciso de tais ou quais termos nos escritos daqueles dois filósofos.

É aí, precisamente, que entra a filologia. Sua tarefa é reconstituir a forma e, se possível, o sentido originário dos textos antigos – ou não tão antigos --, de modo a que o estudioso deles tenha em mãos um material confiável, de onde se depreenda com clareza máxima o pensamento dos autores, bem como o seu encadeamento histórico e os seus nexos com o ambiente social e mental das épocas respectivas.

Com isso chegamos um pouco mais perto da filosofia. Estudar e compreender os escritos dos grandes filósofos já é, de algum modo, tomar parte numa atividade filosófica. Tanto que aqueles que a praticam se consideram filósofos. Alguns até acreditam que nisso e somente nisso consiste a filosofia. O prof. José Arthur Gianotti declarou peremptoriamente ser a filosofia, em essência, “um trabalho com textos”. Não lembro se a expressão foi bem essa, mas essa era a idéia.

Essa idéia tem o mérito de demarcar precisamente a diferença entre a filosofia e o que dela se transmite, na melhor das hipóteses, aos estudantes das universidades brasileiras. Estes ocupam-se de textos (quando se ocupam de alguma coisa). Os grandes filósofos, ao contrário, não se dedicavam eminentemente ao estudo de seus próprios textos, nem mesmo ao dos seus antecessores, contemporâneos e concorrentes, mas ao estudo de objetos que existiam antes, fora e independentemente da filosofia: Deus, a vida após a morte, a constituição dos Estados e governos, a sociedade e os costumes, a conduta moral ou imoral dos seres humanos, os sonhos e emoções, a ordem do universo material, a estrutura da realidade. Nenhum desses objetos foi inventado pelos filósofos. Estes os encontraram prontos na experiência da vida (que inclui, é claro, uma parcela de herança filosófica), e fizeram um gigantesco esforço de compreendê-los. Desse esforço sempre fez parte, é claro, a meditação do que os filósofos anteriores – ou os homens cultos em geral – haviam dito a respeito. Aristóteles diz mesmo que o exame das opiniões inteligentes é bom começo de investigação filosófica; e esse começo, decerto, exige a leitura dos textos. A diferença é que Aristóteles os lia para encontrar, justamente, o que não estava neles: o objeto enquanto tal, que só muito parcialmente, e não raro impropriamente, transparecia nas opiniões estudadas. Dito de outro modo, ele usava os textos como perspectivas auxiliares para enriquecer, às vezes por contraste, a sua própria experiência direta dos objetos. Foi nesse sentido que Eric Voegelin aconselhava a seus alunos: “Não estudem a filosofia de Eric Voegelin. Estudem a realidade.”

A transmutação da realidade em conceito filosófico requer uma técnica apropriada, a técnica filosófica, elaborada ao longo de milênios de experiência, que descrevi breve e toscamente no livro A Filosofia e seu Inverso. Essa técnica é especificamente diversa da lógica e da filologia e não pode ser adquirida pelo estudo exaustivo, ou mesmo maníaco, dessas duas disciplinas.

domingo, 27 de janeiro de 2013

COMO OS COMUNISTAS SE RELACIONAM COM A LIBERDADE RELIGIOSA


 
 
Para que os canalhas da Transformação Social não me venham com o lenga lenga de sempre, dizendo que conspiro contra os movimentos de emancipação, publiquei junto com a foto do quadro o texto que explica o mesmo. Leiam e vejam como o regime comunista chinês, aquele mesmo que o Marighella e o Lamarca queriam implantar por aqui, trata pessoas que apenas têm uma crença em algo que TRANSCENDE o Partido. Porque todo bom revolucionário exige que ninguém acredite em nada superior ao Partido Comunista.
 
 
 
 
Esse é o tratamento "privilegiado" que os revolucionários comunistas chineses dão às pessoas que sustentam a existência de uma espiritualidade superior aos interesses da política extremista, doente e filha da puta do regime socialista. Nossos Transformadores Sociais, com seu amor pela revolução comunista, será que não desejam instaurar a mesma tortura sistemática a quem não acredita nos valores da revolução? Vão para a casa do caralho, revolucionários de botequim!!
 
 
 
Olhem só como os revolucionários comunistas são democráticos! Eles espancam até as crianças filhas de pais praticantes do Falun Dafa. Nossos Transformadores Sociais, que se dizem amantes dos Direitos Humanos, nunca pronunciaram uma única palavra a esse respeito. É que a Transformação Social, no Brasil, só serve para aliviar para bandido, e não para lutar contra a intolerância. Filhos da puta!
 
 


FEMINISMO & ARMAS & REVOLUÇÃO


Por mais que as feministas posem de virtuosas por onde quer que desfilem sua ideologia "progressista", nós sabemos muito bem que a igualdade de direitos reivindicada por elas não passa de um disfarce para a incubação do socialismo mais violento, faccioso & rastaquera que possa existir no universo.

Eu nunca duvidei que uma mulher pudesse pegar em armas para defender sua família, mas eu sempre achei que as feministas, por serem simpáticas aos Direitos Humanos para Manos cheios de Direitos, jamais reclamariam que suas casas fossem assaltadas, ou mesmo que seus familiares fossem mortos pelos bandidos. Afinal de contas, para o feminismo, os homens não podem oferecer resistência aos bandidos que ameaçam suas casas, filhos, filhas & esposas, pois não se deve & não se pode comprar armas de fogo, sob o pretexto de que estaríamos armando monstros executores de massacres em escolas. As feministas que proíbem seus maridos de adquirirem armas letais são as mesmas que, em todos os espaços públicos & privados possíveis & imagináveis, fazem de tudo para retratar o bandido mais cruel como sendo um coitadinho oprimido pelo sistema.

Por quê digo estas coisas? Porque já me enchi o saco de escutar essa chorumela esquerdista & politicamente correta de que os cidadãos não podem possuir armas de fogo em suas residências, dado que nossos intelectuais & nossas feministas acreditam que o melhor é que só os bandidos possam fazer uso desses instrumentos de ataque & defesa. Como bem se pode concluir, nós não podemos comprar uma pistola da Taurus, mas devemos achar lindo que narcotraficantes tenham em suas mãos fuzis AK-47. OU ALGUÉM JÁ VIU UMA FEMINISTA EXIGINDO QUE O NARCOTRÁFICO LARGUE AS ARMAS?

Como eu não sou besta & não nasci ontem, sei muito bem que não só os narcotraficantes gostam de andar muito bem armados, mas que também os narcoguerrilheiros das FARC gostam, vejam só!, de mulheres que andam sempre muito bem empoderadas por fuzis 7.62 do tipo AK-47.

Vejam as fotos & tirem suas próprias conclusões. PEÇO ÀS FEMINISTAS QUE ME EXPLIQUEM POR QUE É NECESSÁRIA A PRESENÇA DE MULHERES NAS TROPAS DAS FARC? SERÁ QUE HOMEM SOCIALISTA TAMBÉM NÃO DÁ CONTA DO RECADO?





Como é possível perceber pela evidência das fotografias, as FARC têm um apreço muito grande pelo AK-47, fuzil de grosso calibre & resistente às maiores imtempéries da natureza. Será que o corpo feminino, criado por Deus para gerar vida & cuidar da vida gerada, pode ser submetido aos mesmos testes torturantes que uma arma de ferro & madeira criada para MATAR? ONDE ESTÃO OS DIREITOS HUMANOS PARA OBRIGAR AS FARC A RECUSAREM MULHERES EM SUAS TROPAS? ESSA É A  IGUALDADE QUE O FEMINISMO DESEJA PARA NOSSAS MULHERES? O DIREITO UNIVERSAL À GUERRA, AO MASSACRE, AO EXTERMÍNIO?

Se as feministas brasileiras acreditam no poder da revolução promovida pelas FARC, então, por favor, que as filhas dessas feministas sejam levadas para as FARC. As feministas devem dar o exemplo de luta por uma sociedade justa & igualitária, oferecendo os corpos de suas filhas para a REVOLUÇÃO.

E NOS DEIXEM COMPRAR NOSSOS 38, ORA PORRA!





sábado, 17 de novembro de 2012

EMBRIAGAI-VOS, Ó PENITENTES DESTA TERRA!

                                       1

O absinto é meu astro fulgente vibrando
como um deus enquanto eu deliro sob o pomar
três virgens mortas pela impureza do entardecer

desfilam nuas sobre a ponte &
o mar embaixo arrebenta turbilhonante
ébrio, eu abraço o gavião ensolarado

para atravessarmos o Horizonte sem esperança
já estás vazia, mulher-sacórfago, 

& preciso de ti para quebrar minha goela
é lamentável que nossos dias não sejam

todos ungidos com a embriaguez mais pungente
não seremos menos infelizes devorando alfaces

                                 & cenouras para a alegria da intangível Beleza
sorve teu alcatrão para aquecer o ventre,

pois é deste que nascem os luminares perdedores da Humanidade
eu sei, estou incomodando com minha contundência,

                      mas todo bêbado tem o eterno direito à Sinceridade
Sincerida, ó perfeitos da terra, que não conheceis.



                  (Nobilíssima Faculdade de Direito da USP, junho 2012)


                                        2

Largo São Francisco, eu me embriago no teu pátio
                                              & a Pomba me abandona
o absinto acalma minha gastrite espiritual

                                              com o aroma verde do cosmos

eu seria uma águia pousando na vertigem dos amores perdidos

quanta perfídia nos pobres que sujam as praças!
Lúcifer, Lúcifer, Lúcifer, por que temos de ser caridosos,
             se podemos simplesmente voar incendiando a cidade?
górgonas e centauros depredam
                                     estes corredores infestados de cidadania
fora daqui, bons moços!
Eu preciso de poetas!




                  (Nobilíssima Faculdade de Direito da USP, junho 2012)



                                         3


Eu recomponho a plenitude da Imaginação
 
cavalgando tua voz, Kermann’s

Quero saudar a libertação do Universo que palpita perpetuamente

                                                                                    em tua alma

 
Quando escuto teu grito vibrante na alegria contínua

                                                        com a força da Terra,

eu canto meus poemas dançando com a Morte,

                                         essa brisa doente de saudade

 
Eu compartilho contigo minha exaustão diária no subúrbio,

                                        abandonando a Finitude do operário

                                        & me descabelando no Infinito

 
Bailarinas perdem o sono na espuma de nossa luxúria

Violamos mulheres aventureiras perdidas nas esquinas

                                                      da Praça João Mendes
 

Por que obedecer aos burgueses?

Por que alimentar desabrigados?

 
Nossa fúria não comunga com padres doutrinados na salvação

Nossa loucura nos chuta para a violência da Vida

                               pelo simples prazer de sermos

              violentos como ela

Desobedecemos completamente aos patrões, aos clientes,

                                          aos revolucionários de botequim

                                          & a todos os eunucos dos partidos

 

Nossa sombra ri no ritmo melancólico de um violoncelo

vivendo seu êxtase onde Nietzsche

se debruçou para morrer
 

Criminosos & acadêmicos percorrem a noite brincando

                       no teatro do exorcismo, mas não trafegamos,

                       meu adolescente azul, pelos caminhos deles
 

De mãos dadas contigo o entardecer
 
                     ganha uma triste aurora doce de beijar


Sendo um Espírito Livre não posso viver sem vomitar diariamente

                              em órfãos que dormem invocando a Redenção
 

Toda Estrela da Manhã é meu pecado favorito
 

Inútil, arqueado sobre mim mesmo, embalo teu corpo quente

                   encarnando, pela boca, todas as tuas dissonâncias
 

Minha consciência desperta numa sepultura
 
           disseminada pelo céu, onde querubins desobedientes
 
            flagelam maconheiros & fumam nicotina
 

Kermann’s, meu amor,
 
                 somos mais puritanos que um convento,

                 vamos sufocar burocratas na Faculdade

                 de Direito & fugir para a intimidade

                 do Infinito!
 

Quero te beijar violentamente & quero me beijes, ó delírio violeta

Todas as náuseas serão carícias tuas

Não há dor quando sou tua lâmina de matar o Tédio